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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Campo de Concentração de Dachau

Em 1933 um dos mais importantes generais nazis, Himmler, mandou construir um dos primeiros campos de concentração da Alemanha, as portas de Munique. Dachau tornou-se um dos mais importantes campos de Concentração e o único que se manteve durante todo o III Reich. No final da guerra mais de 200.000 prisioneiros tinham passado por este campo, mais de 43.000 aqui pereceram. Dachau tornou-se ao longo dos anos no campo modelo e no campo de treinos para outros do mesmo género.




Mas mais do que uma memória negra, Dachau pretende ser um local de memória e de homenagem a todos os que por aqui passaram e aqui ficaram. Por aqui reina o silêncio e a contemplação, cada um tentando em vão imaginar ou visualizar como seria este campo nos seus tempos de atividade.




Na visita passamos pela Jourhaus, o ponto de passagem para o inferno e a entrada no campo, ironicamente marcado pela famosa citação "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta), pelo pátio de chamada, pelo local onde estavam localizados os barracões onde se abrigavam os prisioneiros e até pelos próprios barracões, cujas condições eram poucos mais que rudimentares.





Seguimos até ao ponto mais negro do campo onde estão localizados o Crematório e a Câmara de Gás. O percurso até este ponto e feito devagar, passa-me pela cabeça que talvez não seja um local que queira ver mas seguimos caminho e acabamos mesmo por entrar no Barracão. Efetivamente é um espaço frio e sinistro que nos deixa fisicamente arrepiados e doentes ao pensar em todo o sofrimento que por ali passou.




 



Seguimos pelo eixo principal do campo, caminho que corre entre os dois corredores de barracões, num total de 34. Cada barracão foi construído para albergar 200 prisioneiros mas quase no fim da guerra albergava cerca de 2000. O espaço parece agora amplo mas certamente, com as construções que aqui que encontravam, era bem mais apertado.









Prosseguimos pela visita ao Museu onde ficamos a conhecer a história do campo, o processo de libertação, a sala e o processo de triagem dos prisioneiros e o banho.





Antes de terminar a visita passamos pelo bunker, prisão para prisioneiros especiais, pelos memoriais na entrada do Museu: o Monumento, as inscrições simbólicas e o Relevo com os triângulos cujas cores diferentes simbolizam os diferentes "tipos" prisioneiros (judeus, polacos, homossexuais, etc).





Partimos abstraídos da paisagem e do espaço, meditando no que vimos e ouvimos e como pode em tempos ter existido tal local de horror...

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